Veja o vídeo para maior compreensão do texto.
Após ver o vídeo, vale ressaltar que não é uma crítica ao curta-metragem, mas sim uma ênfase à sua crítica. E, portanto, seguindo a linha de raciocínio do roteiro, é um texto pesado e subjetivo.
Por: Marília e André
Porco ou homem? Não sei. Vivo no meio deles, mas não sou como tais, sou mais evoluído, eu escolho o que como! Como? Pego o resto dos outros. Que outros? Os porcos! É, esses mesmos, os que usam o capitalismo a seu favor, que criam gente e porcos também. Mal sabem eles que são escravos desse "sistema", são sempre subordinados e vão automaticamente subordinando coisas e pessoas. Várias vezes aparece aqui uma garrafa com rótulo vermelho e detalhes brancos. Que tipo de líquido será que ela comporta? Será que faz bem? Será que estraga? Será que um dia deixarei de ve-la por aqui? Não sei, mas deve ser gostoso, pois tem tanto! O que é gostoso? Gostoso para mim é comer um tomate inteiro e ter os meus cinco minutos de escolha. Sim, porque eu escolho! Nessa hora sou que nem gente, posso recolher o que os porcos não comem, tenho liberdade, não tomo conta de subordinados e nem pago impostos, que nem o dono do terreno aqui.
Pensando bem, para este homem eu sou meio porco, gente e bicho aqui vivem juntos e de um modo geral, comemos o que ele nos dá. Mas é inútil pensar nisso agora, está na minha hora. Sou o próximo da fila, aqui na Ilha das Flores - de plástico.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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6 comentários:
Texto fabuloso, vcs escrevem muito, meus parabens, para vc Marília e para o André.
Abs
Jones
Perfeito! Simplesmente é isso que posso dizer.
Profundo e verdadeiro são outras palavras que resumem bem esse texto.
Deixei um meme musical pra ti no Eclesiastes, já que tu respira música, achei pleno.
Vê lá e, se curtir, faz aí. =**
Meu filhote...
detalhe: a Marília fez quase tudo!
vc escreve muito bem, continue assim!
bjoos
A linha tênue da conotação
Adorei, minha querida =*
Adorei, Marilião! Me lembrou muito o livro "A Revolução dos Bichos", de George Onwel.
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